- Ainda que a tendência dos neurocosméticos pareça uma novidade, este assunto não é tão recente para os cientistas e pesquisadores em cosmetologia, que começaram a explorar o conceito nos anos 2000. Com o advento da pandemia e todo o estresse sofrido, neste contexto em geral, para se adaptar à nova situação, o corpo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles o cortisol, sendo ele uma resposta do organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, pode afetar a saúde capilar, levando à queda de cabelo. Altos níveis de cortisol, liberados em situações de estresse, podem interromper o ciclo de crescimento capilar, fazendo com que os fios entrem na fase de repouso (telógena) mais cedo do que o normal, resultando em perda. Além disso, o cortisol pode inibir a regeneração dos folículos capilares e dificultar a absorção de nutrientes essenciais para o crescimento do cabelo, como vitaminas e minerais.
Como o cortisol afeta o cabelo:
- Interrupção do ciclo capilar: O cortisol pode acelerar a transição dos fios da fase de crescimento (anágena) para a fase de repouso (telógena), levando à queda.
- Inibição da regeneração folicular: Estudos mostram que o cortisol pode inibir a multiplicação celular nos folículos capilares, dificultando a renovação dos tecidos e o crescimento de novos fios.
- Deficiência de nutrientes: O cortisol em excesso pode afetar a absorção de nutrientes importantes para o cabelo, como vitaminas A, B, C, D, E, ferro, selênio e zinco, que são essenciais para o crescimento e a saúde capilar.
Tipos de queda de cabelo relacionada ao estresse:
- Eflúvio telógeno: Uma condição em que um grande número de fios entra na fase de repouso e cai simultaneamente, frequentemente desencadeada por estresse ou desequilíbrios hormonais.
- Agravamento de condições capilares existentes: O estresse pode piorar condições como alopecia androgenética (calvície) ou alopecia areata (perda de cabelo em áreas circulares).
- Círculo vicioso: O estresse pode ser tanto a causa quanto a consequência da queda de cabelo, criando um ciclo em que a queda de cabelo aumenta o estresse, que por sua vez agrava a queda.
· Neurocosméticos e óleos essenciais: Neurocosméticos são produtos que exploram a interação entre a pele e o sistema nervoso, utilizando ingredientes que atuam nos neurotransmissores e neuropeptídeos da pele. Óleos essenciais, conhecidos por suas propriedades terapêuticas e sensoriais, são frequentemente incorporados em formulações neurocosméticas para potencializar seus benefícios. A conexão entre o olfato e as nossas emoções é há muito tempo conhecida, e, segundo o professor Venkatesh Murthy, chefe do departamento de biologia celular de Harvard, isso ocorre porque os sinais olfativos são rapidamente identificados pelo nosso sistema límbico, o tal “cérebro emocional”, responsável por todas as respostas emocionais.
· Dessa relação surgiram campos como a Aromaterapia, que usa a influência dos aromas para impactar positivamente a saúde mental.
Em resumo, os óleos essenciais podem ser considerados neurocosméticos quando utilizados em produtos que visam a interação entre a pele e o sistema nervoso para promover benefícios estéticos e emocionais.
Dentre os benefícios proporcionados pelo uso de neurocosméticos, podemos destacar:
- Diminuição da queda de cabelo.
- Redução de linhas de expressão e manchas na pele.
- Retardo de sinais de envelhecimento e recuperação dos tecidos da pele.
- Diminuição de cravos e espinhas.
- Aumento da hidratação e do brilho da pele e dos cabelos.
· Melhora da condição mental com o aumento da sensação de bem-estar e autoestima
Em outras palavras, enquanto os produtos convencionais se concentram exclusivamente na pele, os neurocosméticos procuram um mecanismo que aciona o sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. Por isso, também são terapêuticos, já que estimulam a produção de beta endorfina, hormônio da felicidade, no cérebro. Se engana quem pensa que os benefícios dessa categoria se limitam à sensação de prazer. Além deste benefício, o direcionamento de certos receptores nervosos na pele demonstra potencial de antienvelhecimento, regeneração de tecidos, redensificação da pele (reparo de danos) e cicatrização de feridas.
- Ação no sistema nervoso: A pele possui receptores para neurotransmissores, o que significa que substâncias presentes em óleos essenciais podem ser absorvidas pela pele e influenciar o sistema nervoso, gerando efeitos como relaxamento, redução do estresse e melhora do humor.
- Exemplos de óleos com efeito neurocosmético: Alguns óleos essenciais com propriedades neurocosméticas incluem lavanda (calmante e relaxante)e alecrim (estimulante e revigorante).
- Benefícios além da estética: Neurocosméticos, incluindo aqueles com óleos essenciais, podem oferecer benefícios como a redução de sinais de estresse na pele, melhora da luminosidade e radiância, além de promover uma sensação de bem-estar, relaxamento e felicidade.
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